1 Pedro 2.9:
“Vós, porém, sois raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de
propriedade exclusiva de Deus, a fim de proclamardes as virtudes daquele que
vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz”.
Uma recente pesquisa brasileira
sinalizou a existência de um novo grupo entre os evangélicos: os nominais.
Estes apresentam evangélicos no nome, mas não em sua prática. O que contraria
um princípio elementar do cristianismo: viver o que se fala. Há, portanto, uma
crise de valores essenciais para a fé genuína e o resultado tem sido
desastroso. Mas, como são ou agem os nominais?
Os
evangélicos nominais querem batizar seus filhos na igreja, mas não criá-los no
caminho do Senhor. Para estes, o batismo é um ritual e não um sinal visível de
uma graça invisível. O batismo deixa de ter o sentido bíblico do “trazer para
dentro” e passa a ser um rito. Batizar os filhos é um privilégio e uma
ordenança bíblica, contudo além dele é necessário criar os filhos no caminho do
Senhor. Em Provérbios 22.6, lemos: “Ensina
a criança no caminho em que deve andar, e, ainda quando for velho, não se
desviará dele”. Nada ensina melhor que a prática. Se você quer ensinar o
caminho aos seus filhos ande com ele. De pouco adianta apontar o caminho se
você mesmo não trilhar a mesma via. Os primeiros cristãos eram conhecidos como
“os do caminho” por seguirem os ensinos daquele que afirmou ser “o caminho, a
verdade e a vida”- João 14.6.
Os
evangélicos nominais querem casar na igreja, mas não casam no Senhor. O primeiro
milagre ministerial de Jesus foi num casamento. Mesmo não tendo celebrado
nenhuma união, e não tendo casado, Cristo reafirmou o casamento como algo
abençoado por Deus. Desde o Gênesis há referências a casamento, mesmo que o
termo não seja usado. Jesus, em resposta a alguns fariseus, relembre este
tópico em Mateus 19.4 a 6: “Então, respondeu ele: Não tendes lido que o Criador, desde o
princípio, os fez homem e mulher e que disse: Por esta causa deixará o homem
pai e mãe e se unirá a sua mulher, tornando-se os dois uma só carne? De modo
que já não são mais dois, porém uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou não
o separe o homem”. Casar na igreja não é o mesmo que casar no Senhor. Casar no
Senhor implica em buscar crescimento espiritual porque uma pessoa madura
biblicamente será um marido ou esposa melhor. Casar no Senhor não se restringe
à cerimônia religiosa, mas aos valores cristãos vividos dentro de casa e ao
longo da vida.
Os
evangélicos nominais tem com a igreja um compromisso social e não espiritual. O
sentimento de pertencimento, bênção que resulta da comunhão e amizade
construída na Casa de Deus, pode ser reduzido a encontros com pessoas
interessantes com quem tenho muitas coisas em comum. Para estes as relações
sociais são mais importantes que as espirituais. A igreja passa a ser sinônimo
de um clube, tão somente isso. Em conversa com seus discípulos em Cesaréia de
Felipe, num diálogo específico com Pedro, segundo registro em Mateus 16.18,
lemos: “Também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a
minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela”. Meu foco
está na expressão: “minha igreja”. A Igreja de Jesus não pode ser somente um
lugar para encontros sociais. Lembro carinhosamente do Salmo 122.1, que proclama:
“Alegrei-me quando me disseram: Vamos à Casa do SENHOR”.
Os
evangélicos nominais assistem, mas não prestam cultos a Deus. Há muitos
espectadores durante um culto. Alguns há muitos anos, deixaram de prestar culto
a Deus com alegria e inteireza de coração. Correm o risco de cantar sem louvar
e adorar, de orar de si para si mesmos, de ouvir a pregação e achá-la própria
para outros, e jamais para si. Os nominais não se sentem parte de uma
comunidade de adoradores, mas de uma plateia que acompanha, às vezes
atentamente, a perfomance religiosa de alguns. Para Deus, como ensina o livro
aos Romanos
2.11 - “não há acepção de pessoas”. O Senhor não está mais atento à forma que ao conteúdo. O que Ele espera é um coração sincero e verdadeiro. O nominalismo, embora forte, não é imbatível. Você e eu, com a ajuda de Deus, podemos lutar para que jamais sejamos evangélicos nominais. Que nossa prática seja a mesma que nosso discurso!
2.11 - “não há acepção de pessoas”. O Senhor não está mais atento à forma que ao conteúdo. O que Ele espera é um coração sincero e verdadeiro. O nominalismo, embora forte, não é imbatível. Você e eu, com a ajuda de Deus, podemos lutar para que jamais sejamos evangélicos nominais. Que nossa prática seja a mesma que nosso discurso!
Um
abraço do Pastor Jr. Vargas